Alvos de operação na Saúde são ex-servidores e esposa de investigado; veja os nomes

Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Divulgação/PJC

Os 3 ex-funcionários da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), alvos da 2ª fase da Operação Athena, foram identificados como Edson Fernandes de Moura, Paulo Vitor Ribeiro Magalhães e Lorranne Bezerra Lopes. Ao todo, R$ 4 milhões em bens foram bloqueados durante a ação.

Conforme apurado pelo GD, Edson é ex-diretor administrativo da ECSP. Paulo e Lorranne atuavam na pasta. Atualmente, Lorranne ocupava cargo de analista de contratos e licitação na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Outro alvo é Nahiara Cristina Pinto Picinatto, sócia da empresa NS Picinatto Tecnologia de Informação e Segurança – também na mira da polícia. A empresa foi criada logo após a primeira fase da operação.

Nahiara é esposa de Selberty Picinatto, alvo da primeira fase. Ele era dono da empresa Lume Divinum, principal suspeita das contratações fraudulentas realizadas com a Empresa Cuiabana.

Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes, foi determinado pelo Poder Judiciário o sequestro de bens, entre eles, imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores no valor de quase R$ 4 milhões.

Ainda foram determinadas medidas cautelares diversas da prisão em desfavor dos investigados, que estão proibidos de manter contato entre si, bem como de acessar as dependências administrativas da Saúde do Município de Cuiabá e de se ausentar da Comarca sem autorização judicial e, por isso, devem entregar seus passaportes.

Em nota, a Seduc informou que a servidora Lorranne Bezerra Lopes, foi suspensa das atividades. Leia na íntegra:

“A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) informa que a servidora Lorranne Bezerra Lopes, atualmente lotada na pasta, tornou-se alvo da Operação Athena, que investiga supostos atos ilícitos ocorridos na Empresa Cuiabana de Saúde durante o período em que a servidora atuava no âmbito municipal.

A Seduc ressalta que o processo tramita em segredo de justiça e, portanto, não teve acesso aos autos ou detalhes da investigação. Trata-se de um procedimento investigativo, ainda sem qualquer condenação, sendo assegurado à servidora o direito ao contraditório e à ampla defesa, conforme prevê a Constituição Federal.

A servidora encontra-se atualmente suspensa de suas atividades por decisão judicial. Diante disso, a Seduc cumpre integralmente a determinação da Justiça”.