Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Reprodução
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou, nesta sexta-feira (31), que o material genético coletados no corpo e nas vestes da passageira que alegava ter sido estuprada pertencem ao motorista de aplicativo Daferson da Silva Nunes, 36. O homem foi executado logo após a denúncia da mulher e o corpo encontrado na manhã do dia 22 de outubro.
Segundo o órgão oficial, as primeiras respostas genéticas demonstraram compatibilidade entre os vestígios biológicos e o perfil genético do suspeito, tanto no material coletado na vítima quanto nas roupas que vestia na data do crime. A partir de agora, o perfil genético será inserido no banco nacional Combined DNA Index System (CODIS), que permite confrontar DNA com outros casos em investigação.
Conforme noticiou o GD, o corpo de Daferson da Silva foi encontrado amarrado na manhã de quarta-feira (22), em uma estrada vicinal na região do Distrito do Sucuri, em Cuiabá. Ele estava com uma camisa azul, calça jeans e um par de botinas pretas. Havia marcas de tiro em sua cabeça. Ele era considerado suspeito de ter estuprado uma passageira de 21 anos, na Estrada da Guarita, em Várzea Grande.
A vítima narrou que solicitou uma corrida por aplicativo volta das 23h30 de segunda-feira (20). Ela estava no shopping Estação, em Cuiabá, e tinha como destino do bairro Paiaguás, em Várzea Grande. Quando a moto chegou, ela subiu e seguiu a rota até próximo da Estrada da Guarita, onde, segundo ela, o condutor entrou em uma rua não pavimentada, parou e perguntou se ela tinha namorado. Em seguida, a mandou descer. Ele tirou a roupa da vítima e a estuprou. O agressor teria perguntado ainda se ela “gostou” do ato.
Repercussão
O caso repercutiu nas redes sociais e, após ver sua imagem divulgada na internet, o acusado registou um boletim de ocorrência negando o crime. Ele alegou ser vítima de calúnia e difamação. O homicídio mobilizou amigos e conhecidos do homem, que acusavam a passageira de falsa comunicação de crime.
No entanto, segundo investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), momentos antes de ser assassinado, Daferson foi ao encontro dos possíveis assassinos para tentar se explicar. Os suspeitos seriam faccionados que se autointitulam “justiceiros”. Ele foi torturado por cerca de 6 horas, morto com tiro e o corpo desovado na região do Sucuri.
Após fazer a denúncia de estupro na Delegacia da Mulher, a jovem foi acolhida e levada para exames e tomar medicamentos para evitar infecção por IST’s. A roupa foi apreendida para análises. Inicialmente foi constatada presença de sêmen, tanto na região vaginal dessa jovem, quanto na roupa.
Esta semana o exame de confronto genético concluiu que o sêmen é do suspeito.




































