Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Reprodução/Instagram/@iaemcuiaba
O uso da Inteligência Artificial para diferentes finalidades já é uma realidade cotidiana. Numa velocidade impressionante e cada vez mais difícil de acompanhar, as ferramentas de IA evoluem e se aperfeiçoam, diminuindo a linha que torna possível a distinção entre o real e a ficção. Nesse cenário, Jefferson Silveira, 45, mergulhou de cabeça na tecnologia para restaurar, colorir e animar imagens antigas de Cuiabá. Trazendo à vida memórias da Capital contada nos livros e pintada em quadros.
Cuiabano de “tchapa e cruz”, Silveira já utilizava softwares de tratamento digital de imagem para restaurar fotos antigas da família. Com o avanço das ferramentas de IA, ele enxergou uma possibilidade de trazer para os dias atuais fotos históricas da capital.
Reprodução/Arquivo pessoal
Jefferson Silveira, criador do perfil @iaemcuiaba no Instagram.
“Foi possível alcançar um ganho fenomenal de qualidade e velocidade na restauração de fotos antigas, a ponto de elas se parecerem com fotografias modernas, com nitidez e cores impressionantes. Ficou possível recriar cenas históricas a partir de fotos, vídeos, gravuras e textos, até animar essas imagens, gerando vídeos realistas do passado, com grande fidelidade àquele tempo e àquela realidade”, ele explicou ao GD.
Em julho deste ano, ele criou um perfil no Instagram para compartilhar as fotos geradas pela IA.
“Virou um projeto pessoal de resgatar a memória histórica e cultural da cidade de Cuiabá por meio da tecnologia. A proposta é apresentar o passado às novas gerações, de forma acessível e visualmente impactante, ao mesmo tempo, matar a saudade de quem viveu aquele tempo, reavivando lembranças e histórias muitas vezes esquecidas”, conta o cuiabano.
Atualmente, a página já reúne mais de 70 publicações, entre restauração e colorização de fotos antigas e vídeos gerados por IA que animam imagens estáticas do passado.
Abaixo, o GD reuniu diversas imagens feitas por Silveira, mostrando o antes e o depois.
Reprodução
Fotografia da Igreja Matriz, no início do século XX, após colorização feita manualmente e depois da utilização da IA.
Reprodução
Gravura da Igreja Matriz de 1790, feita pela expedição do naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira e preservada no Museu Bocage (Lisboa).
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Travessia de canoa no Porto de Cuiabá, original do acervo de Luiz Ferrari (NDIHR/UFMT).
Reprodução
Avenida XV de Novembro, Cuiabá, 1904, publicada na extinta revista Matto Grosso.
Reprodução
Pintura do artista plástico Victor Hugo que, na juventude, pintava os cartazes do extinto Cine Tropical.
