Com capacidade máxima, lixão de Cuiabá é desativado e prefeitura anuncia novo aterro sanitário

Decisão afeta mais de 300 catadores de recicláveis e processo deve ser gradativo até março de 2023. Município promete que nova destinação de resíduos irá respeitar o meio ambiente.

O lixão de Cuiabá foi desativado, nesta sexta-feira (16), segundo o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O local funcionava há mais de 25 anos e já estava acima da capacidade permitida. Na mesma coletiva, o prefeito anunciou a construção do Eco Parque Pantanal, para dar a destinação correta dos resíduos descartados sem ferir o meio ambiente.

Ainda conforme a prefeitura, o processo de transição será executado de forma gradativa, até março de 2023, e irá respeitar as necessidades e carências dos mais de 300 catadores de recicláveis que operam na área atual, localizado na estrada do Distrito do Coxipó do Ouro, conhecida como Grande CPA. Já o Eco Parque será construído na Região Sul.

Pinheiro enfatizou a longa articulação travada pela prefeitura para solucionar o problema, disponibilizando, agora, um campo devidamente licenciado, para receber 145 mil toneladas de resíduos por ano. Além disso, o local também será responsável pela geração de energia renovável e de carbono, com investimentos de R$ 81 milhões.

De acordo com Emanuel, o lixão já era sinônimo de vergonha e de agressão ambiental.

“Era uma área onde pessoas se amontoavam sem nenhuma segurança, com uma vida insalubre para tentar pegar o seu sustento, como é o caso dos catadores de recicláveis. Já estava passando da hora daquela cena que agride o meio ambiente ter uma nova utilização”, afirmou. 

Desde de 2017, o município modernizou a coleta de lixo domiciliar ao aprimorar a coleta seletiva e o lançamento do programa Cata-Treco. Atualmente, encontra-se em tramitação na Câmara de Vereadores, o projeto de lei que estabelece a cobrança da coleta de lixo, que aguarda aprovação para que seja colocado em prática, segundo o prefeito.

Eco Parque

Com a desativação do lixão, a prefeitura irá investir em um aterro sanitário que cumpra com o rigor e respeito ao meio ambiente.

Segundo o prefeito, o local seguirá os parâmetros da legislação nacional que versa sobre o tema, com cuidados na destinação final dos resíduos.

“O parque terá todas as tecnologias e condições de tratamento de resíduos sólidos da capital, e também de condições de segurança, e trabalho com dignidade para os catadores de recicláveis”, contou.

Fonte: Agência Brasil

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