Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, completa 156 anos nesta segunda-feira (15) e, para comemorar a data, haverá um desfile cívico a partir das 16h, na Avenida Couto Magalhães, no Centro da cidade.
De acordo com a prefeitura, o evento contará com a participação de estudantes de 16 escolas, dois carros alegóricos e deve reunir mais de mil pessoas.
Com o tema: “Educação mais por você”, o desfile terá início com um sobrevoo feito pelo helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) na área do palanque, onde estarão algumas autoridades da cidade. Em seguida, o cronograma apresenta os pelotões de honra do Exército Brasileiro e da Polícia Militar.
Por fim, os alunos da Escola Estadual Tiradentes, acompanhados pelo pelotão dos bombeiros, militares da reserva e agentes da Polícia Rodoviária Federal, subirão a avenida em viaturas e motocicletas.
O cronograma ainda conta com apresentações da Banda Municipal ‘Maestro Manoel Teixeira de Oliveira’ e da fanfarra da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Professora Irenice Godoy de Campos e Silva.
História
Várzea Grande nasceu da exploração do ouro, em 1867, na época em que a terra era ocupada pelos povos indígenas Guanás. Entre os principais marcos que a cidade conquistou, destacam-se:
- Primeira balsa para travessia entre Cuiabá e Várzea Grande foi inaugurada em 1874;
- Nossa Senhora da Guia foi a primeira igreja construída;
- Em 1942, o interventor Júlio Müller inaugurou a ponte de concreto, unindo Várzea Grande a Cuiabá.
Segundo o livro ‘Várzea Grande: História e Tradição’, do historiador e professor José Wilson Tavares, a área onde atualmente é a Cidade Industrial, como é chamada, foi doada aos índios Guanás em 1832, por ato do Governo imperial.
No entanto, essa doação das terras aos indígenas é questionável, segundo o historiador, já que os portugueses e paulistas no início da Marcha para o Oeste, como era chamada a aventura dos bandeirantes, tinham interesse em aprisionar indígenas para o trabalho forçado em São Paulo, já que naquele período, a mão de obra indígena era mais barata que a dos negros.
Com o fim dos conflitos da Guerra do Paraguai, que durou seis anos – entre dezembro de 1864 e 1870, pessoas de várias partes, especialmente de Nossa Senhora do Livramento fixaram residência no pequeno povoado em ascensão, momento em que surgiram os primeiros comerciantes, aumentando o pequeno núcleo populacional.
Fonte: g1 MT
